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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mangueira de incêndio conforme NBR 11861

Mangueiras de Incêndio
   

            As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade A B N T , o que significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861.

ATENÇÃO:
  • O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível.
  • Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforma a norma NBR 11861:
  1. Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2).
  2. Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
  3. Mangueira Tipo 3 - Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2).
  4. Mangueira Tipo 4 - Destina-se a área  industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
  5. Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área  industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2)
  • Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.
  • Seguir todas as instruções contidas na Norma NBT 12779 - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO.
  • A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.
  • Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco.
  • Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos.
  • Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio.
  • Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando  danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim.
  • Evitar a queda das uniões.
  • Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.

DURANTE O USO:
  • Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que possam danificá-la.
  • Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar o desempatamento da mangueira (união).
  • Cuidado com golpes de aríete na linha  causados por entrada de bomba ou fechamento abruptode válvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.
  • Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível. Recomendamos o dispositivo sugerido pela Norma NBR 2779.


INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
  • Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada.
  • Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posisionando-a na vertical; nunca diretamente ao sol.
  • Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou empresa especializada.
  • O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia.
  • Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.
  • Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 ENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO  


Introdução:

               Engenharia de segurança contra incêndio é uma nova área de conhecimento, multidisciplinar, de que muito se tem falado na última década.  A literatura apresenta pequenas variações na definição do tema. Uma definição bastante aceita, dada pela Norma Britânica BS 7974:20011, é aquela que a situa como sendo a “aplicação de princípios de ciência e engenharia à proteção da pessoa, propriedade e meio ambiente, da ação do incêndio”. As medidas de segurança contra incêndio costumeiramente utilizadas em edificações, têm sido historicamente especificadas, em todo o mundo, utilizando-se códigos prescritivos. 
                    Para muitos tipos de edificações, o emprego de tais códigos fornece, aos seus projetistas, uma solução simples, segura e, o mais importante, conhecida. No Brasil, como em grande parte do mundo, a ocupação e a altura da edificação são as variáveis empregadas na determinação de um Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF), a ser obedecido por cada um dos componentes estruturais individuais da edificação (pilares, vigas, etc.). A aplicação, sobre a estrutura, de produtos de proteção térmica, testados em um ensaio normatizado de resistência ao fogo (o “incêndio- padrão”),  encerra o processo. Esses códigos são bastante gerais e atendem a uma grande variedade de edificações. Justamente pela sua generalidade, eles nem sempre oferecem uma solução ótima em termos de segurança da pessoa, da propriedade e do meio ambiente. Além disso, os custos da proteção contra fogo também não são otimizados. Algumas das principais vantagens e desvantagens dos sistemas tradicionais, prescritivos. 
                 O enfoque da engenharia de segurança contra incêndio considera um conjunto bastante abrangente de variáveis a serem analisadas – um “pacote global de segurança contra incêndio” – fornecendo uma solução mais fundamentada em ciência e engenharia -  muitas das vezes também mais econômica - do que o enfoque puramente prescritivo. Mais do que isso, ela pode ser o único meio viável de se atingir um padrão satisfatório de segurança contra incêndio para algumas edificações grandes e complexas. 
                 O Millennium Dome, concebido pelo arquiteto Richard Rogers, é um centro de exposições situado em Londres, na península de Greenwich. Ele cobre uma área fechada de 100.000m2, tem uma circunferência de um quilometro e mede 365m de diâmetro (50m em seu ponto mais alto). No coração da cúpula existe uma arena central concebida como um espaço teatral aberto, flexível. Organizado ao redor do perímetro, existem edifícios de apoio (entretenimento, restaurantes e lojas), junto com catorze áreas de exposição. Para se ter idéia das proporções dessa construção: a Torre Eiffel cabe horizontalmente dentro da cúpula e a Coluna de Nelson, verticalmente. A cúpula é sus- pensa por doze mastros de aço de 100m de comprimento, contidos no lugar por mais de 70km de cabos de reforço. A cobertura é de PTFE coberta de fibra de vidro. O conceito estrutural é simples e inovador: cabos de aço tensionados, dispostos radialmente na superfície e fixados aos nós por presilhas e cabos de amarração a intervalos de 25m. Como implementar um projeto de segurança contra incêndio para essa edificação, em bases puramente prescritivas?
                   O cerne da engenharia de segurança contra incêndio trata do estabelecimento de objetivos claros a ser alcançados para a segurança dos ocupantes da edificação, da criação de uma estratégia de segurança contra incêndio (considerando-se todos os possíveis cenários de incêndio) e, finalmente, implementar essa estratégia pelo consenso. Engenharia de segurança contra incêndio considera incêndios “reais”, em edificações “reais”, ocupadas por pessoas “reais”.  
                   Este capítulo apresenta uma introdução ao extenso e complexo tema que é a engenharia de segurança contra incêndio. Ela é dirigida àqueles não-especialistas no assunto, mas, naturalmente, será de utilidade aos profissionais que militam nesse campo. 

O projeto de engenharia de segurança contra incêndio:

              A engenharia de segurança contra incêndio considera a existência de um conjunto de medidas de segurança contra incêndio (um “pacote global”), fornecendo uma solução mais abrangente, científica e, como dito anteriormente, muitas vezes mais econômica do que aquela proporcionada pelo enfoque prescritivo. Segundo a BS 7974, o enfoque deve ser aplicado utilizando-se três estágios, representados da seguinte maneira:

      • revisão qualitativa do projeto (RQP): o escopo e objetivos a serem alcançados são claramente definidos, os critérios de desempenho são estabelecidos e uma ou mais soluções potenciais de projeto são propostas.
      • análise quantitativa (AQ): métodos de ciência e engenharia são utilizados para avaliar as soluções potenciais identificadas na RQP. A análise quantitativa pode ser uma análise temporal, utilizando-se subsistemas apropriados, descritos adiante, de modo a refletir o impacto do incêndio sobre as pessoas e propriedade em diferentes estágios de seu desenvolvimento.
    • atendimento aos critérios previamente estabelecidos: a análise quantitativa é comparada aos critérios de aceitação identificados no RQP, para testar a aceitabilidade das propostas. Caso os critérios sejam atendidos, o projeto será considerado concluído. 
  1. Início
  2. Revisão qualitativa do projeto (RQP)
  3. Análise quantitativa do projeto
  4. Iniciação e desenvolvimento do incêndio dentro do compartimento de origem:
  5. Espalhamento da fumaça e dos gases tóxicos dentro (e fora) do compartimento de origem;
  6. Resposta estrutural e espalhamento do incêndio fora do compartimento de origem;
  7. Detecção do incêndio e ativação dos sistemas de proteção;
  8. Intervenção de pessoal especializado (corpo de bombeiros e brigada de incêndio);
  9. Desocupação;
  10. Análise de risco;
  11. Atende aos critérios estabelecidos?
  12. Não - (se for não, volta ao início do processo).
  13. Sim - (finalizar o processo da análise);
  14. Satisfatório;
  15. Relatório e apresentação dos resultados;
  16. Fim.

Revisão Qualitativa do Projeto (RQP):

                   A RQP é um processo desenvolvido a partir da experiência e conhecimento de uma equipe multidisciplinar. O escopo e os objetivos a ser alcançado no projeto de engenharia de segurança contra incêndio são definidos por uma equipe que inclui os seguintes profissionais:
      
      1. Engenheiro de segurança contra incêndio (coordenador). 
      2. Arquiteto. 
      3. Engenheiro de utilidades.
      4. Engenheiro estrutural.
      5. Gerenciador do empreendimento.
      6. Representante do órgão aprovador (corpo de bombeiros). 
      7. Representante da seguradora.
     
                 Projetos pequenos, ou nos quais a engenharia de segurança contra incêndio é aplicada de forma limitada e bem definida no projeto, a RQP pode ser desenvolvida por um grupo menor de profissionais que, em muitos casos, envolve somente o engenheiro de segurança contra incêndio e o arquiteto.  
               A RQP é uma técnica que permite ao grupo refletir sobre como o incêndio pode ser iniciado e estabelecer certas estratégias para manter o risco em um nível aceitável. A RQP pode, então, ser avaliada quantitativamente, comparando-se com os objetivos e critérios estabelecidos pela equipe. 
              De forma ideal, a RQP deve ser levada a cabo já nos estágios iniciais de projeto, de modo que qualquer alteração substancial possa ser incorporada no projeto da edificação antes que o projeto executivo seja desenvolvido. Entretanto, na prática, o processo da RQP acaba envolvendo algumas interações, conforme o projeto passa de um grande conceito “abstrato” para um grande nível de detalhamento. Os principais estágios da RQP são:

     1.  Revisão do projeto arquitetônico e características dos ocupantes;
     2. Objetivos da segurança contra incêndio;
     3. Danos causado pelo incêndio;
     4. Projetos tentativos de segurança contra incêndio;
     5. Critério de aceitação e metodologia de análise;
     6. Analise dos possíveis cenário de incêndio.

Revisão do projeto arquitetônico e características dos ocupantes 

       

domingo, 14 de setembro de 2014

As Duas Testemunhas do Apocalipse (+) chegarão no início do Acordo de 7 ...





Assim está escrito:"E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.
Apocalipse 11:3-4



Pessoal não devemos fechar os olhos para a realidade que nos cerca. Os nossos filhos, nossos vizinhos, nossos amigos e nossos parentes precisam ficar atentos para estas mudanças que acontecem rapidamente, e cada vez mais voraz. Quem tem o costume de ler a palavra de DEUS e acreditar nas palavras que estão escritas, sabe que o tempo estar se findando e as profecias se cumprindo, o que nos resta apenas o tempo final que a volta do FILHO DO HOMEM "JESUS".