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sábado, 15 de janeiro de 2022

Mundo da Mineração

YAUH NÃO FAZ NADA SEM, ANTES, REVELAR AOS SEUS PROFETAS. ISTO PARA QUE, QUANDO AS COISAS ACONTECEREM, DIGAMOS: “ESTE É O CUMPRIMENTO DA PALAVRA DE YAUH”. ENTÃO, YAUH FALA ATRAVÉS DA BOCA DOS SEUS PROFETAS; O QUE NÃO FOI DITO PELOS PROFETAS, NÃO É A PALAVRA DE YAUH.

O que é mineração de criptomoedas?

        Podemos dizer que é uma atividade de validar novas transações e incluir na blockchain. Basicamente essa atividade se trata de validar a rede de criptomoedas, prevenindo fraudes colocando-os em um enorme banco de dados público que registra o histórico de movimentações dos usuários. Como resultado, novas moedas digitais são criadas e colocadas no mercador de cryptos. 

        Na mineração de criptomodeas se adicionam os registros de transações da moeda virtual de forma descentralizadas ao blockchain, que é um livro onde são registradas as transações por bitcoin.


E
ssa pode ser uma atividade bastante lucrativa, afinal de contas os usuários podem participar desse processo de modo passivo como também ativos, embora seja um assunto para quem já entende das moedas virtuais.


        Mineração de criptomoedas existe por pessoas que investem na mineração como uma fonte para geração de renda. Afinal, será mesmo possível ganhar dinheiro minerando criptomoedas? Vamos descubrir juntos tudo sobre a mineração e as ferramentas encontradas por quem pretende ganhar dinheiro no mercado das criptos.

        Mas, afinal, como minerar criptomoedas? Vamos começar no que é preciso para realizar essa atividade no nosso caso que não entendemos bem do assunto, mas, vamos compreender ao longo desta postagem. O objetivo do processo é validar e incluir novas transações na Blockchain, certo?


        Por exemplo: vamos imaginar um cenário onde para se encontrar ouro, precisamos escavar terrenos e rios em busca do metal precioso. Quanto mais pedregoso ou profundo o local de extração, maior a necessidade de equipamentos, assim, como, pessoas, sondas, escavadeiras e dragas. Todo esse conjunto de trabalho se faz necessário além do tempo, porém no final teremos nossas recompensas.


        A mineração de criptomoedas é semelhante a esse cenário apresentado. Para “extrair” vamos aqui dizer Bitcoin (BTC), grupos de pessoas e empresas mergulham na rede da moeda digital à caça de algumas unidades. Quanto mais complexa e competitiva a busca, mais computadores potentes eles precisam. Na verdade, é um sistema de recompensas O minerador investe sua tecnologia e energia elétrica para manter a rede ativa e o protocolo o remunera com a criação de novos bitcoins.

O que é necessário para a minerar?

        Para minerar criptomoeda, seja em casa ou qualquer outro local, os passos básicos são os seguintes:

        Faça uma carteira virtual. Primeiro, é preciso ter uma carteira de criptomoedas denominadas como wallet(algumas outras como faucet) para armazenar os ativos digitais. Elas são divididas em dois grandes grupos – online e offline. É necessário ter a carteira wallet (que é o dispositivo de armazenamento de criptomoedas minerados)e o outro faucet para movimentar com frequência as operações.

        As carteiras online, também chamadas de hot wallets (carteiras quentes), são aquelas conectadas à Internet. Há opções tanto para dispositivos móveis quanto para desktop.

 


        As carteiras offline, também conhecidas como cold wallets (carteiras frias), estão fora da internet. As hardware wallet, com estrutura física semelhante a pen drives, fazem parte desse grupo. 



        Adquira um hardware de mineração. Segundo ponto é adquirir hardware de mineração os chamados de ASIC. Para o processo dar certo, é preciso dispor de vários deles. A forma de minerar mudou porque mais mineradores se juntaram à rede. Logo os cálculos ficaram mais difíceis e a exigência de poder computacional para resolvê-los aumentou drasticamente fazendo necessário ter hardwares específicos chamados de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC). 




        Também pode-se minerar com um computador doméstico e ter ganhos consideráveis o suficiente para fazer a atividade valer a pena, comparando com o alto investimento que estar longe da realidade de muitas pessoas. Em relação à software de mineração, os dois mais populares são o CGMiner e o BFGMiner. Uma solução clássica é investir em fazendas de mineração e esperar que eles façam todo trabalho por você.

Quanto ganha um minerador?

        Todos mineradores são remunerados por investimentos de tecnologia e energia, além das chamadas taxas de mineração. Quanto maior é a contribuição em poder computacional, maior a probabilidade de sucesso em registrar um grupo de transações. Estima-se que em média a cada dez minutos um novo bloco é minerado, dessa forma surgem 12,5 novos algoritmos para serem minerados.

        Então, quanto ganha um minerador? Tudo depende do seu trabalho somado a esforço e investimento. Digamos que eu estou minerando a moeda bitcoin (como pode ser qualquer outra moeda)e não possuo nenhum equipamento de mineração, apenas um computador doméstico, uma carteira wallet e uma carteira faucet, logo, vou precisar me afiliar com os mineradores para obter os meus ganhos (tem uma variação de centavos de dólar até milhares de dólares)isso será a minha renda. 

        No geral, as criptomoedas que rodam em blockchains públicas precisam ser mineradas especificamente as moedas digitais que utilizam o algoritmo como prova de Trabalho, elas são “confeccionadas” da mesma maneira que o Bitcoin, Ou seja, os usuários “emprestam” seu poder computacional para a solução de cálculos, gastando energia elétrica. Em troca, recebem criptomoedas como recompensa.

        Alguns exemplos de ativos desse grupo são Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Ethereum Classic (ETC), Monero (XMR), Zcash (ZEC), Bitcoin SV (BSV) e Ravecoin (RVN).









        Conforme estabelecido pelo protocolo do BTC, como pagamento pelo serviço os mineradores ganham criptomoedas como recompensa. Hoje, o valor de mercado é de 6,25 BTC, cerca de R$ 2 milhões, segundo cotação da criptomoeda do dia 23 de novembro de 2021. Portanto, o faturamento bruto diário da atividade é de quase R$ 300 milhões a serem distribuídos aos mineradores. O algoritmo do Bitcoin, por exemplo, é chamado de Proof of Work (Prova de Trabalho, em português). O protocolo estabelece o funcionamento do sistema, como o que fazer quando uma transação é realizada, como estruturá-la em determinado formato e como deve ser a validação e a organização dela.

        Minerar em nuvens é uma ótima alternativa tanto em dispositivo quanto em armazenamento. Vale ressaltar que esse valor é semanalmente. E apesar de ser uma plataforma mais simples, a mineração na nuvem também possui quedas de lucros a cada duas semanas. Essa é a grande pergunta que muitos começam a se fazer, de forma constante. Com todo esse processo, o retorno é imediato? Sim! Não vamos esquecer que isso gera trabalho e paciência pois muitos dispositivo não possuem velocidade suficiente para fazê-lo. Por meio da nuvem você consegue um retorno de aproximadamente 5% a 8% do que foi investido. 

Como funciona a mineração de criptomoedas?


        Para compreender como funciona a mineração de criptomoedas, é preciso entender como ocorrem as transações em uma blockchain. Veja o exemplo abaixo:

        Quando o usuário envia uma criptomoeda ou partes dela para outra pessoa, essa transferência fica registrada na blockchain dentro de um bloco semelhante a um cofre. Esse bloco, assim que fica cheio de transações de vários usuários, precisa ser “selado” com um identificador, que funciona como um cadeado. Na ciência da computação, isso é chamado de hash. Quanto maior o hashrate, mais pessoas buscando solucionar o problema do bloco, maior a segurança da blockchain e, consequentemente, mais se pode ganhar com as taxas de transação.

Os 4 tipos de mineração

        Nem todas as moedas digitais funcionam da mesma maneira. Veja quais são os tipos de mineração.

1. Mineração com CPU - Algumas versões iniciais permitiram aos usuários utilizarem seus CPUs para minerar, hoje em dia é inviável. Simplesmente não suportam a velocidade de hash por segundo, mesmo que haja um software para tal efeito, a mineração ficaria muito lenta. 

2. Mineração com GPU - Uma opção mais rápida do que a CPU e mais eficiente também com placas de alto desempenho, mesmo assim, ainda seria necessário melhorias e um alto investimento do equipamento.

3. Mineração profissional - Realizada por data centers. Países como a Georgia, Estados Unidos e a Islândia têm se tornado destinos populares para instalações de grandes centros de mineração devido ao custo e benefício. 

4. Mineração em nuvem - Uma ótima alternativa mineração em nuvens, permite que as pessoas possam ganhar moedas sem hardware de mineração, sem software de mineração e sem gastos com eletricidade. Também chamada de Bitcoin Cloud Mining, a tecnologia permite que você alugue o serviço de mineração de empresas que possuem os equipamentos necessários para minerar a criptomoeda.


Vantagens e desvantagens em minerar

Vantagens:

  • Possibilidade de ganhar bastante dinheiro;
  • Ajudar a rede a verificar as transações, mantendo viva esta alternativa descentralizada aos bancos;
  • Lucratividade, se você minerar em locais onde a eletricidade é barata;
  • O hardware de mineração retém seu valor e pode ser vendido se depois você decidir parar de minerar criptomoedas;
  • Ajudar a manter a rede segura.

Contras

  • Processo muito complexo, requer muita pesquisa;
  • Gasta muita energia;
  • As máquinas que geram mais rentabilidade são caras;
  • Possibilidade de perder dinheiro porque estamos falando de mercado;
  • Investimentos em geral são altos.
  • Mineração de Bitcoin: como começar?

    Ficou interessado na atividade e quer começar a minerar criptomoedas aproveita os banners na lateral deste post e se inscreva lá. Me dá essa força aí! Você me ajuda e eu te ajudo de volta... SHALOM!! Fica na paz.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

 
Conceito de ARH



                          Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas é conceituada como um conjunto de técnicas administrativas que visam obter, aperfeiçoar e manter os recursos humanos necessários ao funcionamento da empresa. Decenzo; Robbins (2001) definem a Administração de Recursos Humanos (ARH) como a parte da organização que trata da dimensão pessoas. Esses autores propõem um sistema baseado em quatro funções básicas:
1. preenchimento de cargos (recrutar-lós);
2. treinamento e desenvolvimento (prepara-lós);
3. motivação (estimular-lós);
4. manutenção (mante-lós na organização).

Os objetivos dessas quatro funções envolvem:

1. preenchimento de cargos: planejamento estratégico de recursos humanos, recrutamento e seleção;
2. treinamento e desenvolvimento: orientação, treinamento do empregado, desenvolvimento do empregado e desenvolvimento da carreira;
3. motivação: aplicação de teorias de motivação e desenho do cargo, avaliação de desempenho, recompensas e remuneração, benefícios dos empregados;
4. manutenção: segurança e saúde, comunicações, relações com os empregados.

                         Chiavenato (1989) conceitua a ARH como sendo subsistemas interdependentes que formam um processo por meio do qual os recursos humanos são captados e atraídos, aplicados, mantidos, desenvolvidos e controlados pela organização. Esses subsistemas são estabelecidos por contingentes ou situacionais: variam conforme a organização e dependem de fatores ambientais, organizacionais, humanos, tecnológicos etc.


Notificação: Administração de pessoas é conceituada como um conjunto de técnicas administrativas que visam a obter, aperfeiçoar e manter os recursos humanos necessários ao funcionamento da empresa.

                          Dutra (2002) define a gestão de pessoas como “um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizálas ao longo do tempo”. Esse autor faz a seguinte conceituação sobre políticas e práticas:
              • políticas, como princípios e diretrizes que balizam decisões e comportamentos da organização e das pessoas em sua relação com a organização;
              • práticas, como os diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas utilizados para a implementação de decisões e norteamento das ações no âmbito da organização e em sua relação com o ambiente externo. Administração de pessoas ou gestão de pessoas é o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos funcionários e das organizações. “Assim, todos os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos em atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento. A gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos.” São eles para Chiavenato (2005):
             • prover pessoas;
             • aplicar pessoas (socialização; descrição e análise de cargos; avaliação);
             • manter pessoas;
             • desenvolver pessoas;
             • monitorar pessoas . 


Planejamento de RH

 
                         Planejamento estratégico de Recursos Humanos é uma projeção de como a empresa vai adquirir e utilizar seus recursos humanos em prol do alcance dos objetivos organizacionais. De acordo com Belchior (1972) qualquer planejamento compreende as seguintes fases:

1. definição e equacionamento preliminar do problema;
2. elaboração das diretrizes básicas do planejamento;
3. fixação inicial dos objetivos;
4. colheita preliminar de dados;
5. realização de levantamentos e pesquisas;
6. estabelecimento de projeções e previsões;
7. análise e discussão dos dados;
8. apresentação de alternativas ou opções;
9. escolha das alternativas;
10. formulação do plano e seus desdobramentos.

                        O planejamento de Recursos Humanos tem como base o planejamento estratégico da organização e atua na garantia de que a empresa possua a quantidade e a qualidade correta de mão de obra, objetivando a realização dos objetivos organizacionais. O planejamento dos recursos humanos é uma técnica para determinar de forma sistemática para provisão e demanda de funcionários que são necessários na organização.


                        Para a elaboração do planejamento estratégico do RH, Fischmann; Almeida (1990) propõem as seguintes etapas:

           • Avaliação da estratégia vigente - trata-se da identificação da estratégia que a empresa vem adotando em relação aos seus recursos humanos e envolve aspectos como remuneração oferecida em comparação com o mercado externo, política de benefícios, treinamento para os diversos níveis de trabalhadores; além de analisar se as estratégias de recursos humanos estão coerentes e o que será alcançado.
          • Avaliação do ambiente — visa identificar os predicados necessários ao profissional do futuro; se haverá falta de algum tipo de profissional para a empresa futuramente; verificar quais os objetivos pessoais que os profissionais esperam que a organização torne possível alcançar.
          • Estabelecimento do perfil estratégico — refere-se ao delineamento dos objetivos e estratégias, onde o departamento de Recursos Humanos deverá levar em consideração não só os seus próprios interesses,como também inseri-los no contexto empresarial global.
         • Quantificação dos objetivos — o RH deverá estimar o quanto está sendo despendido numericamente com salários, treinamentos, benefícios, avaliando a viabilidade da implementação dos objetivos propostos na etapa anterior.
         • Finalização — denomina-se a etapa onde é criado um relatório sobre o plano estratégico, em geral, redigido pela alta administração; este plano deve ser discutido com as diversas áreas da empresa, especialmente com a área de Recursos Humanos.
         • Divulgação — diz respeito à transmissão dos planos estratégicos às pessoas que tenham um nível decisório na empresa e uma divulgação mais ampla a todos os funcionários por meio da área de Recursos Humanos, que deverá esclarecer a importância das medidas e sua interação com a avaliação de desempenho dos funcionários.
         • Preparação da organização — são as modificações não apenas materiais, mas também de estrutura de pessoal.
         • Integração como plano tático — qualquer estratégia, para ser implantada, necessita ser inserida no plano tático, como, por exemplo, a definição do orçamento. O departamento de Recursos Humanos deverá avaliar se os orçamentos iniciais foram mantidos no plano tático e os impactos de eventuais cortes ou alterações no orçamento sobre o planejamento estratégico de RH.
         • Acompanhamento — é o controle que deverá ser feito por todas as áreas, especialmente a área de Recursos Humanos, que deverá estar atenta às formas de realização de tudo o que foi planejado. As vantagens do planejamento dos recursos humanos são:
         • melhorar a utilização dos recursos humanos;
     • permitir a coincidência de esforços do departamento de pessoal com os objetivos globais da organização;
        • economizar nas contratações;
        • expandir a base de dados do pessoal para apoiar outros campos;
       • coadjuvar na implementação de programas de produtividade, mediante a contribuição de pessoal mais capacitado.

Objetivos de ARH

                       Os objetivos da ARH, segundo Chiavenato (2004), derivam dos objetivos da organização inteira. Toda organização tem como um de seus principais objetivos a criação e a distribuição de algum produto (como um bem de produção ou de consumo) ou de algum serviço (como uma atividade especializada). Ao lado dos objetivos organizacionais, a ARH deve considerar os objetivos pessoais dos participantes.                      
A administração de recursos humanos tem por objetivos principais:
1. criar, manter e desenvolver um contingente de pessoas com habilidades, motivação e satisfação para realizar os objetivos da organização;
2. criar, manter e desenvolver condições organizacionais de aplicação, desenvolvimento e satisfação plena das pessoas, e alcance dos objetivos individuais;
3. alcançar eficiência e eficácia por meio das pessoas.

                      As pessoas podem ampliar ou limitar as forças e fraquezas de uma organização, dependendo da maneira como eles são tratadas. Para que os objetivos da Gestão de Pessoas sejam alcançados, é necessário que os gerentes as tratem como elementos básicos para a eficácia organizacional.

Cabe à Gestão de Pessoas:

1. Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão.
2. Proporcionar competitividade à organização.
3. Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados.
4. Aumentar a auto-atualização e a satisfação dos empregados no trabalho.
5. Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho.
6. Administrar a mudança.
7. Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável. 

                      Administração de pessoas ou Gestão de pessoas é o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos funcionários e das organizações. Assim, todos os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos em atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento. A gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos.


O papel da administração de recursos humanos

                      O papel da ARH é de desenhar e implementar o sistema de Gestão de Pessoal , de maneira que seja capaz de integrar todos os processos de agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas na organização.  Toda organização tem como um de seus principais objetivos a criação e distribuição de algum produto (como um bem de produção ou de consumo) ou de algum serviço (como uma atividade especializada).  Ao lado dos objetivos organizacionais, a ARH deve considerar os objetivos pessoais dos participantes.
Isso significa:
           • obter, treinar, motivar e conservar funcionários competentes;
           • balancear a oferta de funcionários com a demanda por funcionários;
           • combinar os talentos e habilidades dos funcionários com aquilo que a organização requer;
           • criar um ambiente de trabalho que fomente elevado desempenho do funcionário;
           • atender às necessidades salariais e de benefícios dos funcionários.

A gestão de recursos humanos, de acordo com Ulrich (1998), deve desempenhar quatro papéis dentro das empresas, são  eles:

1. administração de estratégias de RH que precisam estar ajustadas à estratégia empresarial;
2. administração da infraestrutura da empresa, ou seja, racionalização dos diversos processos de RH;
3. administração da contribuição do funcionário, ou seja, ajudar os funcionários na resolução de seus problemas e necessidades para com isso obter maior envolvimento e competência dos mesmos;
4. administração da transformação para traçar planos de ação, fazendo com que a mudança aconteça.

Principais características e dificuldade na ARH

                       A Administração de Recursos Humanos é uma área de estudos relativamente nova. O profissional de Recursos Humanos é um executivo encontrado nas grandes e médias organizações. Embora a ARH seja perfeitamente aplicável a qualquer porte de organização, ela é interdisciplinar: envolve necessariamente conceitos de psicologia industrial e organizacional, sociologia organizacional, engenharia industrial, direito do trabalho, engenharia de segurança, medicina do trabalho, engenharia de sistemas, cibernética etc., diz Chiavenato (2004). São esses aspectos que dão a esta área um caráter multivariado.
                      Os assuntos tratados pela ARH referem-se tanto a aspectos internos da organização quanto a aspectos externos ou ambientais. Algumas técnicas são aplicadas diretamente a pessoas que constituem os sujeitos de sua aplicação. Outras são aplicadas indiretamente às pessoas, seja por meio dos cargos que ocupam, seja por planos ou programas globais ou específicos.
O caráter contingencial da administração de RH

                     Não há leis ou princípios para a administração dos recursos humanos. A ARH é contingencial, ou seja, depende da situação organizacional: do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas e diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção existente na organização acerca do homem e de sua natureza e, sobretudo, da qualidade e da quantidade dos recursos humanos disponíveis. À medida que mudam esses elementos, muda também a forma de administrar os recursos humanos da organização. Daí o caráter contingencial ou situacional da ARH, que não se compõe de técnicas rígidas e imutáveis, mas altamente flexíveis e adaptáveis, sujeitas a um dinâmico desenvolvimento (Chiavenato, 2004). 

                     A Administração de Recursos Humanos – ARH pode ter responsabilidade de linha e função de staff (de assessoria) ao mesmo tempo. Responsabilidade de linha quando está constituída em uma área, departamento, seção ou setor e staff, pois ao mesmo tempo assessora todas as áreas, departamentos, seções e setores. Chiavenato (1999) assinala que seria injusto pensar que essa abordagem moderna de agregar pessoas fosse responsabilidade apenas dos gerentes de linha. Ela é, acima de tudo, uma responsabilidade de toda a equipe, que deverá estar devidamente preparada, com a ajuda de uma consultoria interna e assessoria do órgão de recursos humanos, que exerce seu papel de staff. 

Notificação:   O caráter contingencial  depende da situação organizacional, do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas e diretrizes
vigentes, da filosofia administrativa.

 
Administração: recursos humanos como um processo

Conceito de processo

                     Processo é um conjunto repetitivo de atividades estruturadas e destinadas a resultar em um produto especificado para um determinado cliente. É uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e entradas e saídas claramente identificadas. Para Davemport (1994) processo é um conjunto de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar num produto especificado para um determinado cliente ou mercado.

                    O processo é entendido como uma série de atividades que fornecem valor a um cliente. O cliente do processo não é necessariamente um cliente externo da empresa. Ele pode estar dentro da empresa. É o chamado cliente interno. Os processos básicos na gestão de pessoas são: prover, aplicar, manter, desenvolver e monitorar as pessoas. São processos Inter-relacionados e interdependentes com uma interação que faz com que qualquer alteração ocorrida em um deles provoque influência sobre os demais, as quais realimentarão novas influências nos outros. Dentro de uma visão sistêmica, os cinco processos podem ser abordados como subsistemas de um sistema maior (Chiavenato, 2004).
As políticas de administração de recursos humanos

                    Políticas são orientações para medidas futuras baseadas em experiências passadas, crenças ou valores. Por exemplo: em nossa empresa temos como política de recrutamento admitir pessoas que possuem, no mínimo, o segundo grau completo (FALCONI, 1996).
                    Portanto, as políticas são regras estabelecidas para governar funções e assegurar que sejam desempenhadas de acordo com os objetivos desejados. Constituem uma orientação administrativa para impedir que as pessoas desempenhem funções indesejáveis ou que coloquem em risco o sucesso de suas funções específicas.
                    Políticas referem-se às maneiras pelas quais a organização lida com seus membros e por intermédio deles atingir suas metas, permitindo condições para o alcance dos objetivos individuais. Cada organização desenvolve a Política de Recursos Humanos mais adequada à sua filosofia e suas necessidades. Assim, são guias para a ação interna referentes à Gestão de Pessoas.
                    A política de recursos humanos geralmente se expressa por meio de um documento elaborado e divulgado pela alta administração, cujo objetivo é informar sobre como a organização desenvolve sua política de recursos humanos e as diretrizes a serem observadas pelos responsáveis pela condução gerencial dos processos existentes, na análise das questões apresentadas e na tomada de decisões com a finalidade solucionar-as. As políticas, de forma geral,  respondem a um conjunto específico de questões. Exemplos:
                    Política de Recrutamento e Seleção - Quais as informações que deverão ser transmitidas ao órgão de recrutamento e seleção para início de um processo que visa suprir uma vaga em aberto? Quais os critérios gerais que devem ser observados, nos candidatos, para a habilitação no processo ? Onde e como devem ser captados candidatos em potencial? Quais as etapas e objetivos do processo de seleção adotado? Quais os critérios para a avaliação e a identificação dos melhores quadros?
                   Política de Administração de RH — Como deve ser desenvolvido o processo de identificação das atribuições e responsabilidades de cada cargo? Qual a definição dada para escalonar e para valorar, em termos de remuneração, as atribuições? Qual a periodicidade a ser observada pelo sistema de avaliação do desempenho?
                  Política de Administração do Pessoal — Quais os critérios para concessão de benefícios? Quais a periodicidade e a forma de pagamento adotadas? Quais os critérios a serem observados nas relações sindicais? Os limites de tolerância para faltas e atrasos? O processo de admissão, quais são as principais etapas e documentos a serem exigidos?
                  Política de cargos e salários — Quais os critérios de evolução dos cargos em suas respectivas carreiras? Quais os procedimentos para dimensionar ou redimensionar atribuições e responsabilidades? Como analisar o desempenho individual e do grupo de trabalho para aplicar a remuneração variável? Quais os critérios de planejamento e alocação da força de trabalho disponível?
                  Política de treinamento — Quais os critérios e diretrizes para cadastramento de prestadores de serviços de treinamento? Quais os fatores a serem considerados para a obtenção de reciclagem, via treinamento interno e aqueles proporcionados por terceiros? Quais os aperfeiçoamentos obrigatórios para evolução no sistema interno de carreira? Critérios de diagnóstico das necessidades de treinamento de cada área? Qual o perfil básico dos recursos destacados para ministrarem treinamento na organização?

 
                 São seis os processos básicos de que se utiliza a gestão de recursos humanos na execução da tarefa, visando integrar os diversos níveis da organização, tornando possível a execução dos objetivos do empreendimento.

1. Provisão (agregar pessoas) – Esse processo visa determinar quem irá trabalhar na organização (conhecido como processo de recrutamento e seleção). Compreende atividades de: pesquisa do mercado de trabalho, recrutamento dos profissionais que estejam enquadrados no perfil requerido pelo solicitante, seleção daquele que apresenta melhor perspectiva de êxito no desempenho das tarefas que são necessárias ao cargo.

2. Aplicação – Processo que determina o que as pessoas farão na organização (conhecido como administração de recursos humanos). A este processo é atribuída a responsabilidade de descrever o desenho dos cargos (perfil); indicar atribuições, requisitos de habilidades e responsabilidades; direitos e deveres. Descreve, também, os métodos para integração dos novos empregados e os procedimentos que irão avaliar o desempenho de cada um.

3. Manutenção (recompensar pessoas) – Processo que visa manter as pessoas trabalhando na organização (conhecido como administração do pessoal) e que trata dos aspectos que envolvem a remuneração e os benefícios sociais.

4. Desenvolvimento – Processo que visa apoiar o preparo e o desenvolvimento das pessoas dentro da organização, de forma a criar estímulo ao constante aperfeiçoamento profissional e pessoal, tanto no âmbito individual quanto no de grupo em todos os níveis hierárquicos. Conhecido como treinamento e desenvolvimento, tem a responsabilidade de formular e executar a capacitação técnica e psicológica do efetivo para assumir desafios mais complexos na organização.

5. Segurança – Processo que visa estabelecer disciplina e segurança, bem como qualidade de vida no trabalho. Inclui higiene e segurança do trabalho e as relações sindicais.

6. Monitoração – Processo que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que lhes são confiadas na organização, identificando pontos fortes e fracos, e dar subsídio à alta administração para a implementação das políticas de incentivo, de treinamento e de substituição. Conhecido como auditoria de pessoal ou avaliação do desempenho.


Notificação:  processo de Aplicação  Processo que visa a selecionar quem irá trabalhar e desenvolver atividades na empresa