Páginas

Mostrando postagens com marcador que foi adquirido ao longo da vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador que foi adquirido ao longo da vida. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

AS RELAÇÕES ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES

AS RELAÇÕES ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES 

O indivíduo deve ser eficaz  e ser eficiente. 

Objetivos organizacionais versus individuais:
                Para atingir os seus objetivos e metas as organizações contam com a eficiência e a dedicação dos funcionários, assim como os funcionários esperam que as organizações proporcionem meios adequados para atingir seus objetivos individuais. No anseio por alcança-lós, os funcionários motivados se comprometem com os processos organizacionais, substituindo os objetivos da organização pelos seus próprios objetivos.
  • As organizações bem-sucedidas tendem a crescer e, ao crescerem, aumenta o número de pessoas que nelas trabalham.
  • Ao ser elevado o número de pessoas, se multiplicam os níveis hierárquicos, e um maior número de níveis organizacionais causa um maior distanciamento entre os objetivos das pessoas e os objetivos da organização.
  • Os objetivos da organização diferem dos objetivos pessoais.
  • Para que não haja conflito a ponto de prejudicar o desenvolvimento de ambas as partes (pessoas e organização), é necessário que haja uma integração: é necessário que as pessoas em busca dos seus objetivos pessoais acabem por realizar os objetivos organizacionais.
             
                Chiavenato (1999) afirma que as organizações são constituídas por pessoas e representam para elas um meio pelo qual podem alcançar muitos e variados objetivos pessoais com um mínimo de custo, de tempo, de esforço e de conflito. Diz ainda que as organizações bem-sucedidas tendem a crescer,
aumentando nelas o número de pessoas a serem administradas e, consequentemente, a estrutura se deve adequar com um maior volume de níveis hierárquicos, responsáveis pelo gradativo distanciamento entre pessoas (com os seus objetivos pessoais) e a cúpula da organização (com seus objetivos organizacionais).
  • Entende que a parcela maior de responsabilidade pela integração entre os objetivos da organização e os dos indivíduos recai sobre a alta administração.
  • Embora não exista acordo formal ou algo claramente dito, o contrato psicológico é um entendimento tácito entre indivíduo e organização, no sentido de que uma vasta gama de direitos, privilégios e obrigações, consagrados pelo uso, será reputada e observada por ambas as partes. (Chiavenato, 1999) 
               As organizações bem-sucedidas tendem a crescer e ao crescer aumenta o número de pessoas que nelas trabalham. Ao ser elevado o número de pessoas, se multiplicam os níveis hierárquicos e um maior número de níveis organizacionais causa um maior distanciamento entre os objetivos das pessoas e os objetivos da organização.                                                                                                
               De forma geral, toda e qualquer organização tem um conjunto de objetivos: sobreviver a longo prazo; ter um crescimento sustentado, isto é, que não dependa de outras empresas; ter lucros; ter produtividade, ou seja: produzir pelo menos com a mesma eficiência das empresas concorrentes; ter qualidade nos produtos/serviços; ter custos reduzidos; ter uma boa participação no mercado (Market-share); entrar em novos mercados; conquistar novos clientes; ser competitiva, isto é, ter a preferência dos clientes e uma boa imagem no mercado.                                                           
               Já as pessoas que trabalham nas organizações, também de forma geral, possuem um outro conjunto de objetivos: ter bons salários e benefícios; ter estabilidade no emprego e segurança no trabalho; ter qualidade de vida no trabalho e obter, neste, satisfação; ter consideração e respeito tanto dos colegas quanto dos superiores, ter oportunidades de crescer dentro da empresa; ter liberdade para trabalhar e ter líderes ou chefes que não sejam autoritários. 
Objetivos organizacionais é de fato:     
• sobrevivência
• crescimento sustentado
• lucratividade
• produtividade
• qualidade nos produtos/serviços
• redução de custos
• participação no mercado
• novos mercados
• novos clientes
• competitividade
• imagem no mercado 

Objetivos individuais é de fato: 
• melhores salários
• melhores benefícios
• estabilidade no emprego
• segurança no trabalho
• qualidade de vida no trabalho
• satisfação no trabalho
• consideração e respeito
• oportunidades de crescimento
• liberdade para trabalhar
• liderança liberal
• orgulho da organização 
               Como se pode ver, os objetivos da organização diferem dos objetivos pessoais. Para que eles não se tornem conflituosos a ponto de prejudicar o desenvolvimento de ambas as partes (pessoas e organização), é necessário que haja uma integração: é necessário que as pessoas, em busca dos seus objetivos pessoais acabem por realizar os objetivos organizacionais. Quem deve fazer esta integração? Argyris apud Chiavenato (1999) entende que a parcela maior de responsabilidade pela integração entre os objetivos da organização e os dos indivíduos recai sobre a alta administração.
               Porém, existe uma relação de reciprocidade entre o indivíduo e a organização, expressa num contrato psicológico onde a expectativa recíproca do indivíduo e da organização estendesse muito além de qualquer contrato formal de emprego que estabeleça o trabalho a ser realizado e a recompensa a ser recebida. Embora não exista acordo formal ou algo claramente dito, o contrato psicológico é um entendimento tácito entre indivíduo e organização, no sentido de que uma vasta gama de direitos, privilégios e obrigações, consagrados pelo uso, será reputada e observada por ambas as partes (Chiavenato, 1999).
               O contrato psicológico refere-se à expectativa recíproca do indivíduo e da organização e estabelece o trabalho a realizar e a recompensa a receber. Mas o contrato psicológico, além de ser um acordo tácito entre o indivíduo e a organização, também constitui um elemento importante em qualquer relação de trabalho e influencia o comportamento das duas partes. Sem dúvida, uma fonte comum de dificuldades nas relações interpessoais é a falta de acordos explícitos — o que querem e do que precisam. Consequentemente, o esclarecimento dos contratos é importante para uma experiência interpessoal eficaz. Convém destacar que qualquer contrato apresenta dois aspectos: o contrato formal (que é o escrito) e o “contrato psicológico”, que leva em conta o que a organização e o indivíduo esperam ganhar com a nova relação. Enquanto o primeiro passo é uma escolha recíproca, o segundo é um processo de adaptação mútua decorrente de um desenvolvimento recíproco, cabendo à gestão de RH assegurar-se disto (Porras, 2001).  
  • O contrato psicológico refere-se à expectativa recíproca do indivíduo e da organização e estabelece o trabalho a realizar e a recompensa a receber.
  • Mas o contrato psicológico, além de ser um acordo tácito entre o indivíduo e a organização, também constitui um elemento importante em qualquer relação de trabalho e influencia o comportamento das duas partes.