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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vazão do sistema hidráulico de combate a incêndio

Cálculo de vazão para sistemas hidráulicos de combate a incêndio

Para o cálculo da vazão correspondente a pressão aferida na ponta do esguicho, fazemos uso da fórmula Q = K . Raiz quadrada de P, onde:
Q = Vazão em l/min (litros por minuto);
K = Fator de vazão do esguicho em l/min / √mca
P = Pressão obtida na ponta do esguicho em m.c.a (metros de coluna d'água).

Tabela de valores de K para os diferente diâmetros de esguichos comuns
Esguicho com orifício de saída de 10 mm = 18,3
Esguicho com orifício de saída de 13 mm = 32,5
Esguicho com orifício de saída de 16 mm = 51,4
Esguicho com orifício de saída de 19 mm = 73,8
Esguicho com orifício de saída de 25 mm = 132,3

Exemplo:
Em uma mensuração realizada com o auxilio de um tubo de Pitot, em um esguicho de 16 mm, foi constatado a pressão de 3,4 Kgf/cm² (34 m.c.a). Qual a vazão em l/min correspondente a esta pressão?

Q = K. Raiz quadrada de P
Q = 51,4 . Raiz quadrada de 34
Q = 299,71 l/min (300 litros por minuto)


Valores aproximados de vazões e pressões a serem adotadas nos hidrantes mais e menos favorável (vazão e pressão necessária na ponta do esguicho), de forma a atender a NBR 13714/2000.

Sistema tipo 1 com mangotinho (requinte de 10 mm**)
Tomada de hidrante mais favorável: 112,81 l/min e pressão de 38 m.c.a*
Tomada de hidrante menos favorável: 80 l/min e pressão de 19 m.c.a

Sistema tipo 1 com mangotinho (requinte de 13 mm**)
Tomada de hidrante mais favorável: 141,7 l/min e pressão de 19 m.c.a*
Tomada de hidrante menos favorável: 100 l/min e pressão de 9,5 m.c.a

Sistema tipo 1 com mangueiras (requinte de 13 mm)
Tomada de hidrante mais favorável: 183,8 l/min e pressão de 32 m.c.a*
Tomada de hidrante menos favorável: 130 l/min e pressão de 16 m.c.a

Sistema tipo 2 (requinte de 16 mm)
Tomada de hidrante mais favorável: 423,85 l/min e pressão de 68 m.c.a*
Tomada de hidrante menos favorável: 300 l/min e pressão de 34 m.c.a

Sistema tipo 3 (requinte de 25 mm)
Tomada de hidrante mais favorável: 1.269 l/min e pressão de 92 m.c.a*
Tomada de hidrante menos favorável: 900 l/min e pressão de 46 m.c.a

* Valor máximo permitido, conforme item 5.3.6 da NBR 13714/00 – “o sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável hidraulicamente.”.

** Na prática não se emprega este tipo de esguicho em sistema de mangotinhos, os quais são dotados de esguichos reguláveis e o fator K deve ser adquirido junto ao fabricante do esguicho, para o correto cálculo hidráulico. Valores apenas de referência.


Observação:
A mensuração deverá ser feita na ponta do esguicho com todas as mangueiras acopladas e com as duas bocas expulsoras totalmente abertas para qualquer sistema nos hidrantes menos favoráveis  para verificar a vazão mínima. Posterior deve ser mensurado o hidrante mais favorável, para verificar se a pressão não é duas vezes superior a do hidrante menos favorável e nunca superior a 100 m.c.a.
Para a mensuração se faz necessário o uso do tubo de Pitot e esguichos comuns.


Para calcular a vazão obtida nos bicos de sprinklers a fórmula é a mesma o que muda é o valor do fator K (valor em l/min / √mca).
Bico de sprinklers com orifício de 9,5 mm = 11,6
Bico de sprinklers com orifício de 11 mm = 18,3
Bico de sprinklers com orifício de 12,7 mm = 25,3
Bico de sprinklers com orifício de 13,5 mm = 36,3
Bico de sprinklers com orifício de 19 mm = 61,5

Exemplo:
Em uma mensuração realizada com o auxilio de um tubo de Pitot, em um bico de sprinklers de 11 mm, foi constatado a pressão de 5 Kgf/cm² (50 m.c.a). Qual a vazão em l/min correspondente a esta pressão?

Q = K. Raiz quadrada de P
Q = 18,3 . Raiz quadrada de 50
Q = 129,40 l/min (129 litros por minuto)

A importância do aterramento

                  O assunto “Aterramento”, ainda hoje, é objeto de muitas dúvidas. Se mau feito, pode provocar danos aos equipamentos ou causar choques elétricos nos usuários destes. Ainda existem casos onde os usuários não o efetuam, deixando, desta forma, os dispositivos desprotegidos. Neste artigo apresentaremos algumas informações básicas a respeito da importância do aterramento.

                  Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas; “Descarregar”,  para a terra,  cargas estáticas acumuladas nas carcaças dos equipamentos. Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção(fusíveis, disjuntores, etc). Para efetuar o fornecimento de energia, a concessionária exige que o neutro da instalação elétrica esteja aterrado. Esta medida serve para evitar que interferências externas venham através do neutro e prejudiquem a instalação do usuário. Este terra não pode ser utilizado para a proteção de seus equipamentos  pois, ao invés de oferecer uma proteção, ele poderá trazer mais problemas à sua instalação elétrica.

                     Ao efetuar o aterramento, de sua instalação elétrica,  vários fatores devem ser levados em consideração. Resistividade do solo, constituição, geometria da haste de aterramento(ver figura ao lado) e formato no qual as hastes são distribuídas constituem itens de grande importância para a eficácia do sistema. Caso você tenha dúvidas a respeito do dimensionamento do seu aterramento, existem instrumentos propícios para este tipo de medição, dentre o mais utilizados podemos citar os terrômetros. Caso você não tenha um terrômetro a sua disposição, é possível fazer um teste utilizando uma lâmpada. Para efetuar este teste basta ligar um dos terminais da lâmpada no fase da rede elétrica e o outro terminal na haste do terra que vai ser analisado. Quanto mais próximo do normal for o brilho da lâmpada mais baixa é a resistividade do solo. A resistividade de um terra deve ser menor ou igual a 5(ohms). Este teste serve apenas para verificar as condições do seu aterramento. Em hipótese alguma este método deve ser utilizado para a determinação de um valor preciso. 

                   Além de ocasionar choques elétricos, queima de equipamentos e mal funcionamento dos sistemas de proteção(fusíveis, disjuntores, etc..), um aterramento de má qualidade pode ocasionar outros problemas operacionais. A seguir mencionamos alguns destes problemas. Quebra de comunicação entre máquinas e PC( CLP, CNC, etc..) em modo on-line. Principalmente se o protocolo de comunicação for RS 232; Excesso de interferências eletromagnéticas; Aquecimento anormal das etapas de potência (inversores, conversores, etc..) e motorização. Em caso de computadores pessoais, funcionamento irregular com constantes “travamentos”; Falhas intermitentes, que não seguem um padrão; Queima de CI's ou placas eletrônicas sem razão aparente, mesmo sendo elas novas e confiáveis; Para equipamentos com monitores de vídeo pode ocorrer interferência na imagem e ondulações.

                  Podemos perceber que o aterramento tem grande importância num sistema elétrico. Por isso sua instalação deve ser realizada por pessoal qualificado, desta forma, ele trara benefícios, e não danos ao seu sistema Consulte seu eletricista ele poderá esclarecer melhor as vantagens de um bom aterramento.  

Ninrode e Semíramis

Ninrode e Semíramis

Gênesis 10:6-12

                 Vemos aqui o texto ressaltando a figura de Ninrode. O nome Ninrode vem da raiz “marad” e significa: “ele se rebelou”. Alguns estudiosos do hebraico dizem que literalmente Ninrode significaria: “vamos nos rebelar”, na 1ª pessoa do plural.
  • Quando lemos no texto os adjetivos atribuídos a Ninrode, podemos nos enganar: “Ninrode, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra”; “ele era poderoso (valente) caçador diante do Senhor”.
    Deus não gosta destes adjetivos para seus filhos: valente, poderoso; são completamente contrários ao princípio bíblico.
 II Coríntios 12:9;     o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
 II Coríntios 12:10;   porque quando estou fraco, então é que sou forte.
 Joel 3:10;    diga o fraco, eu sou forte.
 I Samuel 2:4;   os fracos são cingidos de força.

              Quando reconhecemos nossa fraqueza, então é que estaremos fortes, pois o poder de Deus nos sustentará e atuará em nossa vida. O Senhor se alegra com o homem de coração humilde e espírito quebrantado. Poderoso diante do Senhor pode significar: “em oposição ao Senhor”, “em desafio à”, “em desafio ao Senhor”.
  • Como se não bastassem esses adjetivos, vemos ainda em ÞGênesis 10:10 outra citação contra a figura de Ninrode: “o princípio de seu reino foi Babel”. Deus não estava estabelecendo um reino com Noé? E que reino é esse de Ninrode? O que era Babel? À que cidade Babel deu origem? Babel deu origem à cidade de Babilônia. O que é Babilônia?

 Apocalipse 17:1-5
V.5;     “a mãe das prostituições (das meretrizes) e das abominações da terra”. Mãe
significa: aquela que deu origem à. Babilônia é a mãe das abominações da terra, a mãe das prostituições (meretrizes) da terra.
  • Estamos vendo em Gênesis, bem no começo da Bíblia, a cidade de Babilônia sendo fundada (na região do Iraque de hoje), e vemos lá em Apocalipse, nos últimos capítulos da Bíblia, Babilônia sendo julgada. O que mostra isso? Mostra que o espírito de Babilônia esteve presente o tempo todo, o tempo todo na história da humanidade. Se estudarmos a história como Babilônia física foi destruída (a antiga cidade, hoje são apenas ruínas) e compararmos com a destruição de Babilônia descrita na Bíblia, com as profecias em Isaías 13:19-22, Isaías 46 e 47, Jeremias 51 e 52, veremos que essa destruição descrita na Bíblia, ainda não aconteceu até hoje.
  • Ninrode foi poderoso caçador de homens; caçador de homens são escravagistas. Podemos dizer isso se estudarmos a história. Ninrode foi o fundador de Babilônia, a primeira cidade com muralhas. Ele foi a primeira tentativa de Satanás de exercer um domínio mundial na terra, ele foi um tipo de anticristo.
  • Mostrando uma profunda rebeldia a Deus, Ninrode chefiou a construção de uma cidade e de uma torre. A torre era a tradução de tudo que se passava naquele coração em oposição a Deus. A torre de Babel era um “zigurate”. Zigurates eram torres, geralmente com 7 andares, que eram construídas para adoração do céu e seus astros. A torre de Babel serviu de modelo para todos os zigurates da antiguidade.
  • A astrologia já existia nessa ocasião; carta astral, prognósticos através dos astros, não são coisas modernas, são práticas muito antigas. Os zigurates eram construídos para adoração do céu, consulta à lua, ao sol, às estrelas. Por isso vemos constantemente as expressões “deus sol”, “deusa lua”.
  • O nome Babilônia e da torre de Babel, era “Bab-Ilu”, que na língua dos caldeus significa “portão dos céus” ou “portão dos deuses”.

Deuteronômio 18:9-14; essas práticas já existiam, por isso  Deus as proibiu na Lei mosaica.
Deuteronômio 17:3
  • Então entra uma personagem, uma mulher de nome Semíramis. Por muitos séculos Semíramis foi considerada uma lenda, mas após descobertas arqueológicas na região, muitas tábuas foram encontradas, provando-se a existência histórica de Semíramis. A enciclopédia britânica dá Semíramis como uma personagem histórica, atribui a ela a fundação de Babilônia e diz ser ela a 1ª suma sacerdotisa de uma religião.
  • Pesquisadores cristãos gastaram suas vidas inteiras pesquisando a história nesses locais, suas lendas e religiões. A história babilônica relata:
    • Semíramis era casada com Ninrode e após a morte dele, estando ela grávida, deu à luz a Tamuz. Semíramis reivindicou que este filho era a re-encarnação de Ninrode. Ela havia muito provavelmente escutado a profecia do Messias de Gênesis 3:15, e reivindicou que seu filho fora concebido de maneira sobrenatural; Semíramis reivindicou que Tamuz era a semente prometida, o “Salvador”.
    • Quando Tamuz era moço e sai para uma caçada na mata, é morto por um porco selvagem. Então, esta é a lenda que os babilônicos criam, Semíramis reúne as mulheres de Babilônia e vão jejuar e chorar por Tamuz. Depois de 40 dias de jejum e clamores, Tamuz volta à vida e Semíramis passa a ser adorada como a doadora da vida.
  • Desenvolveu-se então em Babilônia uma religião do culto chamado “culto à mãe com a criança”, em que a mãe era adorada pois trouxe o filho à vida novamente; o poder era dela. Rapidamente essa religião espalhou-se pelo mundo. Foi levada pelos fenícios (grandes navegadores) e esse culto instalou-se em várias partes do mundo. Os nomes de Semíramis e Tamuz mudavam de acordo com a língua do local:
- Na Fenícia; eram chamados de “Ashtar e Baal”.
- No Egito; Isis e Horus.
- Na Grécia; Afrodite.
- Na Ásia; Cibele e Deoius.
  • Quando os medo-persas invadiram Babilônia, introduziram em Babilônia o culto ao fogo; este era o culto principal dos medo-persas. Então os sacerdotes de Babilônia fugiram e instalaram-se na Ásia menor, instalaram-se em Pérgamo. Com o surgimento do Império Romano o culto da mãe e a criança foi levado de Pérgamo para Roma e lá em Roma Semíramis e Tamuz passaram a chamarem-se Vênus e Cupido.
  • Então, no Império Romano antes de Constantino ser coroado imperador (ele foi coroado em 312 d.C.), houve uma guerra civil na qual as forças de Constantino foram confrontadas com as forças do general Maxcêncio; aquele que vencesse seria proclamado imperador. Isto tudo está na historia.
    Constantino sofrendo várias derrotas, conclamou os cristãos para o apoiarem, com a promessa de cristianizar o Império Romano. Os cristãos o apoiaram e na última batalha Constantino vence e é coroado imperador. O imperador romano tinha duas coroas, a coroa de imperador político e a outra que o coroava como “Pontifix Maximus”, o cabeça religioso do império. Muitos romanos tornaram-se cristãos para agradar o imperador; o cristianismo agora era a religião oficial do Império Romano.
    Mas aos pouco foi acontecendo um sincretismo do cristianismo com o paganismo, pois o povo começou a sentir falta do “ver”. As imagens dos deuses antigos romanos foram novamente sendo introduzidas, porém agora com nomes cristãos. Nesse sincretismo, Vênus e Cupido, que eram Semíramis e Tamuz, passaram a ser chamados de “Maria e o menino Jesus”.
  • Babilônia deu origem a tudo isso, é só conferirmos na história. A enciclopédia britânica diz o seguinte: “Não há dúvida de que o cristianismo tem o seu background, o seu fundamento, no paganismo quanto a adoração da mãe com a criança”. Imagens da mãe com a criança, foram encontradas séculos antes de Jesus nascer neste planeta. Quando esse sincretismo foi feito, os festivais antigos começaram a voltar. Na Grã-Bretanha, o principal festival voltou (está até hoje), é o festival de “Easter”. Esse festival foi “sincretizado” com a páscoa; até hoje páscoa em inglês é chamada de “Easter” e não de “pass-over”, que é o significado exato da páscoa bíblica. A palavra “Easter” vem do nome de uma deusa pagã, a deusa da luz do dia e deusa da primavera. Easter não é senão uma forma mais moderna de Eostre, Ostera, Astarte ou Ishtar. É o mesmo festival que por 40 dias comemorava-se o que aconteceu com Tamuz; por 40 dias chorava-se por Tamuz. Esse festival terminava com troca de ovos enfeitados e coloridos, simbolizando a vida a partir da morte, como aconteceu com Tamuz. O coelho foi associado a esse festival, como símbolo de fertilidade. Assim, tanto o coelho de páscoa como os ovos de páscoa eram símbolos de significado sexual, símbolos de fertilidade. No catolicismo romano, ainda hoje, comemora-se a quaresma, inclusive até bem pouco tempo com jejum muito incentivado, significando nada mais do que “aqueles 40 dias que se jejuaram e clamaram por Tamuz”.
  • No V.T. a Bíblia mostra que o povo de Israel também foi contaminado com a religião que se originou lá na Babilônia. Uma princesa Fenícia chamada Jezabel, levou para dentro de Israel o culto a Astarote e Baal. Jezabel casou-se com o rei Acabe de Israel.

 I Reis 16:29-33
  • Jezabel levou esse culto para dentro de Israel e Deus vai mostrar para o profeta Ezequiel.

 Ezequiel 8
Deus foi mostrando a Ezequiel as coisas que o povo de Israel estava praticando dentro do santuário, e ainda fala: “te mostrarei coisas piores que o povo está fazendo”.
V.13 e 14;     “… chorando por Tamuz”, ou seja, comemorando aquele festival.
V.16;             homens de costas para o templo, adorando o sol. O sol é um dos símbolos de Tamuz.
  • Jeremias 44:14-19
V.14; Jeremias estava dizendo ao povo, caso não se convertessem de seus pecados, seriam levados cativos. Neste período o povo de Israel estava sendo levado cativo para Babilônia. Qual foi a resposta do povo a Jeremias?
V.15 a 19; “rainha do céu”, era um título de Semíramis. O que o povo de Israel estava fazendo? Adorando a “rainha do céu”. Quando Jeremias chamou o povo para sair disso, o povo diz: “nós não vamos obedecer ao Senhor; vamos continuar oferecendo incenso à rainha do céu, porque é ela quem tem nos abençoado”. Está escrito isso na sua Bíblia?
    • No catolicismo romano existe uma reza chamada salve rainha. Maria é freqüentemente chamada de “rainha dos céus”. Mas Maria, a mãe de Jesus Cristo, não é a rainha dos céus. O povo que fica seguindo à Semíramis, nunca verá à Maria. Rainha dos céus foi um título da deusa-mãe que foi adorada séculos antes de Maria ter nascido. A deusa-mãe era Semíramis, (Ishtar, Astarte, Astarote). Em várias passagens a Bíblia mostra a adoração a Astarote e Baal.
 Juizes 2:11-13
 I Samuel 7:3-4
 I Samuel 12:10
 I Samuel 31:9-10
 I Reis 11:4-6
  • Todas as falsas religiões do mundo foram oficializadas em Babilônia. O que Caim começou, o caminho que inaugurou, Ninrode oficializou em Babilônia. Por isso, quando chegamos lá em Apocalipse 17:5 está escrito: “Babilônia a grande meretriz, a mãe, aquela que deu origem a todas as abominações da terra”. Todas as religiões, o espiritismo com a re-encarnação, tudo que tem prognósticos, etc., tiveram suas origens em Babilônia.
  • Isaías 47:12-14; condenação de adivinhos e feiticeiros.
     Isaías 8:19-20

Mangueira de incêndio conforme NBR 11861

Mangueiras de Incêndio
   

            As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade A B N T , o que significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861.

ATENÇÃO:
  • O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível.
  • Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforma a norma NBR 11861:
  1. Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2).
  2. Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
  3. Mangueira Tipo 3 - Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2).
  4. Mangueira Tipo 4 - Destina-se a área  industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
  5. Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área  industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2)
  • Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.
  • Seguir todas as instruções contidas na Norma NBT 12779 - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO.
  • A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.
  • Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco.
  • Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos.
  • Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio.
  • Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando  danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim.
  • Evitar a queda das uniões.
  • Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.

DURANTE O USO:
  • Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que possam danificá-la.
  • Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar o desempatamento da mangueira (união).
  • Cuidado com golpes de aríete na linha  causados por entrada de bomba ou fechamento abruptode válvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.
  • Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível. Recomendamos o dispositivo sugerido pela Norma NBR 2779.


INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
  • Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada.
  • Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posisionando-a na vertical; nunca diretamente ao sol.
  • Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou empresa especializada.
  • O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia.
  • Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.
  • Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 ENGENHARIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO  


Introdução:

               Engenharia de segurança contra incêndio é uma nova área de conhecimento, multidisciplinar, de que muito se tem falado na última década.  A literatura apresenta pequenas variações na definição do tema. Uma definição bastante aceita, dada pela Norma Britânica BS 7974:20011, é aquela que a situa como sendo a “aplicação de princípios de ciência e engenharia à proteção da pessoa, propriedade e meio ambiente, da ação do incêndio”. As medidas de segurança contra incêndio costumeiramente utilizadas em edificações, têm sido historicamente especificadas, em todo o mundo, utilizando-se códigos prescritivos. 
                    Para muitos tipos de edificações, o emprego de tais códigos fornece, aos seus projetistas, uma solução simples, segura e, o mais importante, conhecida. No Brasil, como em grande parte do mundo, a ocupação e a altura da edificação são as variáveis empregadas na determinação de um Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF), a ser obedecido por cada um dos componentes estruturais individuais da edificação (pilares, vigas, etc.). A aplicação, sobre a estrutura, de produtos de proteção térmica, testados em um ensaio normatizado de resistência ao fogo (o “incêndio- padrão”),  encerra o processo. Esses códigos são bastante gerais e atendem a uma grande variedade de edificações. Justamente pela sua generalidade, eles nem sempre oferecem uma solução ótima em termos de segurança da pessoa, da propriedade e do meio ambiente. Além disso, os custos da proteção contra fogo também não são otimizados. Algumas das principais vantagens e desvantagens dos sistemas tradicionais, prescritivos. 
                 O enfoque da engenharia de segurança contra incêndio considera um conjunto bastante abrangente de variáveis a serem analisadas – um “pacote global de segurança contra incêndio” – fornecendo uma solução mais fundamentada em ciência e engenharia -  muitas das vezes também mais econômica - do que o enfoque puramente prescritivo. Mais do que isso, ela pode ser o único meio viável de se atingir um padrão satisfatório de segurança contra incêndio para algumas edificações grandes e complexas. 
                 O Millennium Dome, concebido pelo arquiteto Richard Rogers, é um centro de exposições situado em Londres, na península de Greenwich. Ele cobre uma área fechada de 100.000m2, tem uma circunferência de um quilometro e mede 365m de diâmetro (50m em seu ponto mais alto). No coração da cúpula existe uma arena central concebida como um espaço teatral aberto, flexível. Organizado ao redor do perímetro, existem edifícios de apoio (entretenimento, restaurantes e lojas), junto com catorze áreas de exposição. Para se ter idéia das proporções dessa construção: a Torre Eiffel cabe horizontalmente dentro da cúpula e a Coluna de Nelson, verticalmente. A cúpula é sus- pensa por doze mastros de aço de 100m de comprimento, contidos no lugar por mais de 70km de cabos de reforço. A cobertura é de PTFE coberta de fibra de vidro. O conceito estrutural é simples e inovador: cabos de aço tensionados, dispostos radialmente na superfície e fixados aos nós por presilhas e cabos de amarração a intervalos de 25m. Como implementar um projeto de segurança contra incêndio para essa edificação, em bases puramente prescritivas?
                   O cerne da engenharia de segurança contra incêndio trata do estabelecimento de objetivos claros a ser alcançados para a segurança dos ocupantes da edificação, da criação de uma estratégia de segurança contra incêndio (considerando-se todos os possíveis cenários de incêndio) e, finalmente, implementar essa estratégia pelo consenso. Engenharia de segurança contra incêndio considera incêndios “reais”, em edificações “reais”, ocupadas por pessoas “reais”.  
                   Este capítulo apresenta uma introdução ao extenso e complexo tema que é a engenharia de segurança contra incêndio. Ela é dirigida àqueles não-especialistas no assunto, mas, naturalmente, será de utilidade aos profissionais que militam nesse campo. 

O projeto de engenharia de segurança contra incêndio:

              A engenharia de segurança contra incêndio considera a existência de um conjunto de medidas de segurança contra incêndio (um “pacote global”), fornecendo uma solução mais abrangente, científica e, como dito anteriormente, muitas vezes mais econômica do que aquela proporcionada pelo enfoque prescritivo. Segundo a BS 7974, o enfoque deve ser aplicado utilizando-se três estágios, representados da seguinte maneira:

      • revisão qualitativa do projeto (RQP): o escopo e objetivos a serem alcançados são claramente definidos, os critérios de desempenho são estabelecidos e uma ou mais soluções potenciais de projeto são propostas.
      • análise quantitativa (AQ): métodos de ciência e engenharia são utilizados para avaliar as soluções potenciais identificadas na RQP. A análise quantitativa pode ser uma análise temporal, utilizando-se subsistemas apropriados, descritos adiante, de modo a refletir o impacto do incêndio sobre as pessoas e propriedade em diferentes estágios de seu desenvolvimento.
    • atendimento aos critérios previamente estabelecidos: a análise quantitativa é comparada aos critérios de aceitação identificados no RQP, para testar a aceitabilidade das propostas. Caso os critérios sejam atendidos, o projeto será considerado concluído. 
  1. Início
  2. Revisão qualitativa do projeto (RQP)
  3. Análise quantitativa do projeto
  4. Iniciação e desenvolvimento do incêndio dentro do compartimento de origem:
  5. Espalhamento da fumaça e dos gases tóxicos dentro (e fora) do compartimento de origem;
  6. Resposta estrutural e espalhamento do incêndio fora do compartimento de origem;
  7. Detecção do incêndio e ativação dos sistemas de proteção;
  8. Intervenção de pessoal especializado (corpo de bombeiros e brigada de incêndio);
  9. Desocupação;
  10. Análise de risco;
  11. Atende aos critérios estabelecidos?
  12. Não - (se for não, volta ao início do processo).
  13. Sim - (finalizar o processo da análise);
  14. Satisfatório;
  15. Relatório e apresentação dos resultados;
  16. Fim.

Revisão Qualitativa do Projeto (RQP):

                   A RQP é um processo desenvolvido a partir da experiência e conhecimento de uma equipe multidisciplinar. O escopo e os objetivos a ser alcançado no projeto de engenharia de segurança contra incêndio são definidos por uma equipe que inclui os seguintes profissionais:
      
      1. Engenheiro de segurança contra incêndio (coordenador). 
      2. Arquiteto. 
      3. Engenheiro de utilidades.
      4. Engenheiro estrutural.
      5. Gerenciador do empreendimento.
      6. Representante do órgão aprovador (corpo de bombeiros). 
      7. Representante da seguradora.
     
                 Projetos pequenos, ou nos quais a engenharia de segurança contra incêndio é aplicada de forma limitada e bem definida no projeto, a RQP pode ser desenvolvida por um grupo menor de profissionais que, em muitos casos, envolve somente o engenheiro de segurança contra incêndio e o arquiteto.  
               A RQP é uma técnica que permite ao grupo refletir sobre como o incêndio pode ser iniciado e estabelecer certas estratégias para manter o risco em um nível aceitável. A RQP pode, então, ser avaliada quantitativamente, comparando-se com os objetivos e critérios estabelecidos pela equipe. 
              De forma ideal, a RQP deve ser levada a cabo já nos estágios iniciais de projeto, de modo que qualquer alteração substancial possa ser incorporada no projeto da edificação antes que o projeto executivo seja desenvolvido. Entretanto, na prática, o processo da RQP acaba envolvendo algumas interações, conforme o projeto passa de um grande conceito “abstrato” para um grande nível de detalhamento. Os principais estágios da RQP são:

     1.  Revisão do projeto arquitetônico e características dos ocupantes;
     2. Objetivos da segurança contra incêndio;
     3. Danos causado pelo incêndio;
     4. Projetos tentativos de segurança contra incêndio;
     5. Critério de aceitação e metodologia de análise;
     6. Analise dos possíveis cenário de incêndio.

Revisão do projeto arquitetônico e características dos ocupantes